Para que você conheça um pouquinho mais dessa cidade, hoje eu vou te apresentar os principais pontos turísticos de Campo Grande que devem ser visitados por qualquer turista.
Um pouco sobre Campo Grande
Localizada no centro-oeste brasileiro, um pouco distante das demais capitais do país, Campo Grande é uma cidade que merece ser melhor conhecida. A capital do Mato Grosso do Sul oferece uma boa quantidade e variedade de atrações.
Apesar de ser uma cidade relativamente nova, possui muita história, na qual diversas culturas se juntaram para produzir uma cidade única. E, é claro, possui belezas naturais pra ninguém colocar defeito.
A Cidade Morena, como é carinhosamente chamada, é caracterizada por um centro bem moderno, com edifícios altos e grandes avenidas. É uma cidade grande e comum, alguns poderiam dizer, mas possui uma diferença fundamental.
É uma cidade que aposta na qualidade de vida, contando com diversas praças arborizadas e grandes parques públicos. A questão ambiental aqui é levada a sério: Campo Grande é considerada a cidade mais arborizada do Brasil, e figura frequentemente na lista das principais cidades verdes do planeta.
Ou seja, é uma cidade onde o desenvolvimento urbano, ainda que rápido, não interferiu na natureza. Árvores e prédios se unem para formar cenários maravilhosos. Isso sem falar nos encantos naturais do estado.
Afinal de contas, estamos falando do Mato Grosso do Sul, o estado que sedia atrativos turísticos muito conhecidos no Brasil e no mundo. Campo Grande é a porta de entrada, por exemplo, de Bonito, a famosa cidade dos rios cristalinos, um dos principais destinos de ecoturismo no país.
E, é claro, o Mato Grosso do Sul divide com o Mato Grosso o Pantanal, uma das maiores planícies alagáveis do planeta, habitat de inúmeras espécies e paisagens maravilhosas. Então vamos logo embarcar nessa viagem, pois há muita coisa para ver. Vem comigo conhecer os pontos turísticos de Campo Grande que, eu tenho certeza, vão te dar vontade de visitar a cidade.
1. Praça Ary Coelho
Na parte mais central de Campo Grande fica a Praça Ary Coelho, um dos lugares mais tradicionais da cidade. Essa praça surgiu por volta de 1900, durante um remodelamento da região central da cidade.
O espaço de 10 mil metros quadrados onde hoje fica a praça era ocupado antigamente, acreditem, por um cemitério. Há até mesmo na cidade lendas que dizem que essa região é mal assombrada.
Mas calma, a maldição da praça só afeta (dizem) os comerciantes que abrem lojas nos locais: geralmente, depois de poucos anos, as lojas ao redor da praça acabam fechando. Mas, assombrada ou não, o fato é que a Praça Ary Coelho é um dos grandes pontos turísticos de Campo Grande, e uma visita a ela é mais que recomendada.
A Praça é um grande espaço arborizado, com banquinhos sob as árvores e uma grande fonte luminosa ao centro. Apesar de estar localizada no centro da cidade, ela conserva um delicioso clima de interior, tão típico de Campo Grande. Pela praça, é comum ver moradores da cidade, que vão até ali para descansar e respirar um pouco de ar puro.
Muitas famílias com crianças passeiam e se divertem no espaço. Na praça encontram-se também vendedores de doces, pipoca e algodão doce, tudo no mais tradicional estilo interiorano, tipo infância de antigamente. O lugar é ideal para curtir um fim de tarde ou começo de manhã, quando a temperatura está mais amena, e o movimento, menor.
2. Casa do Artesão
Pertinho da Praça Ary Coelho, na Avenida Afonso Pena, fica a Casa do Artesão, outro dos mais importantes pontos turísticos de Campo Grande. A casa propriamente dita é uma construção centenária, construída por volta de 1920, quando a cidade ainda estava no início.
A construção foi a princípio um banco, tendo adquirido a função inicial muitas décadas mais tarde. O espaço exibe e vende o artesanato do estado, feito por artistas de variadas regiões. Um dos destaques é o artesanato indígena, que representa um pouco da diversidade cultural dos índios do Mato Grosso do Sul.
Se você gosta de artesanato, ou se você gosta de levar lembranças das suas viagens, você não pode deixar a Casa do Artesão de fora do seu roteiro.
3. Morada dos Baís
Do lado da Casa do Artesão fica a Morada dos Baís, outro dos mais importantes pontos turísticos de Campo Grande. Esse casarão foi uma das primeiras grandes construções da cidade, criado em 1913, para servir de residência a Bernardo Franco Baís e sua família.
Hoje, é considerado um dos maiores patrimônios arquitetônicos da cidade. Desde a década de 90, a Morada dos Baís pertence à prefeitura, tendo sido transformada no mais importante centro cultural da cidade, administrado pelo Sesc.
No casarão, há um museu dedicado à Lídia Baís, uma importante artista da cidade, filha de Bernardo Baís. Lídia foi uma grande pintora, talvez a mais importante de Campo Grande. Chegou a fazer estudos na Europa, mas retornou a Campo Grande, onde passou quase toda a sua vida.
Além de pintora, Lídia também foi escritora e musicista. Mais tarde, ela ingressou em um convento, onde passou seus últimos anos de vida. No museu dedicado a ela, você vai conhecer mais sobre a vida e a obra dessa artista.
O museu conta com objetos pessoais e algumas de suas obras, sendo uma visita imperdível para quem gosta de arte. Além do Museu Lídia Baís, a Morada dos Baís sedia também um famoso restaurante. Nele, são servidos pratos variados, mas principalmente pratos tradicionais do Mato Grosso do Sul.
Depois de conhecer um pouquinho da arte da região no Museu Lídia Baís, uma boa pedida é apreciar um pouco da gastronomia regional.
A entrada é gratuita.
4. Mercadão Municipal
É sempre legal visitar os Mercados Municipais das cidades que se visita. Neles, é possível conhecer a cultura, a gastronomia e a arte dos lugares, já que nesses mercados os produtos industrializados dão lugar aos produtos manufaturados, oriundos dos pequenos produtores da região.
E o Mercado Municipal de Campo Grande, popularmente conhecido como Mercadão, não poderia ser diferente. O Mercadão é um dos pontos turísticos de Campo Grande mais conhecidos, e não por acaso. Ele é uma verdadeira vitrine da cultura, da culinária e dos costumes dos sul-mato-grossenses.
Por lá, você vai encontrar alguns pratos tradicionais da cidade e do estado, além de frutas, temperos e ervas regionais. Por falar em ervas, a favorita é a erva mate. É com essa erva que se faz o tereré, uma bebida super tradicional na cidade, que é uma espécie de chimarrão gelado.
Além disso, é possível encontrar no mercado barraquinhas de artesanato.Um dos ítens mais procurados são os utensílios de cozinha feitos de matérias primas da natureza, como colheres de pau, cestas de palha e cuias.
O Mercadão Municipal fica pertinho da Morada dos Baís, na rua Sete de Setembro.
A entrada é gratuita.
5. Horto Florestal
Ainda no centro da cidade, pertinho do Mercadão, você encontra o Horto Florestal, um dos parques mais famosos da cidade. O Horto é uma área muito arborizada, onde é possível descansar do movimento da cidade, apreciar um pouco a natureza e se refrescar do calor de Campo Grande.
Apesar de estar localizado perto de uma das avenidas mais movimentadas, a sensação é de estar longe da cidade. Esqueça o barulho de trânsito e buzinas: aqui o que você vai ouvir é o canto dos pássaros.
Além do clima tranquilo e dos belos cenários, o Horto Florestal possui uma boa estrutura. Talvez esteja um pouco descuidado e precisando de uma reforma, mas de qualquer forma vale a pena uma visita.
A região onde ele se localiza é uma área histórica, ocupada desde a época do surgimento da cidade. Dizem que José Antônio Pereira, o fundador da Campo Grande, se estabeleceu nessa área quando chegou no então pouco habitado Mato Grosso do Sul.
É em homenagem a ele e a outros desbravadores que foi construído o Monumento aos Pioneiros, que fica na entrada do Horto. O monumento representa um carro de boi e um fazendeiro, uma cena comum no início da cidade, quando fazendeiros de Minas Gerais chegaram ao território que hoje é o Mato Grosso do Sul, começando a urbanização.
Além do Monumento, o Horto possui um laguinho artificial, jardins, uma biblioteca e pista de skate. Outra coisa que você precisa fazer no parque, é claro, é caminhar pelas trilhas no meio do bosque, onde você vai se sentir em plena floresta, apesar de estar no centro da cidade.
Considerado um dos grandes pontos turísticos de Campo Grande, o Horto Florestal é um dos cenários mais bonitos da Cidade Morena, e não pode ficar de fora de seu passeio.
6. Praça Rádio Clube
Alguns minutos a leste da Praça Ary Coelho, na Avenida Afonso Pena, fica a Praça Rádio Clube, uma das mais famosas e mais frequentadas da cidade. A praça é muito bonita e bastante arborizada.
Aqui, como nas outras praças da cidade, a dica é sentar um pouco, descansar e curtir a natureza. Para se sentir um legítimo campo-grandense, você pode aproveitar o espaço e o momento para se refrescar com o típico tereré, enquanto aprecia a paisagem.
O principal monumento da Praça Rádio Clube é o Monumento da Imigração Japonesa. Sim, é isso mesmo: por volta de 1900, Campo Grande recebeu um grande número de japoneses, que vieram da região de Okinawa.
A presença japonesa na cidade é tão forte que moldou parte dos costumes e, principalmente, da culinária. Como vou te mostrar mais pra frente, a gastronomia de Campo Grande é profundamente influenciada pela gastronomia japonesa.
Para homenagear os japoneses, foi construído o monumento da Praça Rádio Clube. O monumento representa a miniatura de uma casa em estilo japonês, com aqueles típicos telhados em degraus, conhecidos como pagodes.
O monumento, emoldurado pelas belas árvores da praça, rende fotos muito bonitas. A Praça Rádio Clube é uma visita interessante, primeiro por sua beleza, e depois, por celebrar uma das principais características da cidade: sua multiculturalidade.
Considerada um dos pontos turísticos de Campo Grande mais tradicionais, também merece uma visita.
7. Praça Pantaneira
Se a Praça Rádio Clube homenageia a cultura japonesa, a Praça Pantaneira faz referência à cultura tradicional por excelência do Mato Grosso do Sul. Ou melhor, de sua fauna. A praça, que é uma área cheia de árvores, possui diversas esculturas que representam animais tradicionais do estado.
Isso mesmo, uma mistura de zoológico e museu, porque as estátuas são tão bem feitas que parecem animais de verdade. Logo na entrada, o visitante é recebido por duas enormes araras azuis e por dois tucanos. Além desses, há outros bichos na praça: uma garça, um tigre, jacarés e muitos outros.
Essas esculturas foram construídas por um artista da cidade, chamado Levi Batista do Nascimento, e chamam a atenção por sua beleza e por sua inventividade. Além das esculturas, a praça também possui um parquinho. Tudo isso faz dessa praça um dos pontos mais interessantes da cidade, e é perfeito para crianças.
Não se esqueça de levar a câmera, porque tirar foto lado a lado com um jacaré ou um tigre só mesmo por aqui. A Praça Pantaneira fica bem no centro da cidade, pertinho da Avenida Afonso Pena e da Praça Rádio Clube.
8. Parque das Nações Indígenas
Campo Grande é a cidade mais arborizada do Brasil, e em grande parte isso é por causa do Parque das Nações Indígenas. Esse é um dos maiores parques urbanos do planeta, sendo considerado o principal dentre todos os pontos turísticos de Campo Grande.
Ao longo de sua grande extensão, o parque oferece diversas atrações bem legais. Primeiramente, há uma boa infraestrutura para a prática de atividades físicas, como pistas para caminhada, quadras, pistas de skate e muito mais.
No parque, há a nascente de um rio e um lago que, além de deixar a paisagem mais bonita, pode ser usado para esportes como remo e canoagem. Além da infraestrutura do parque, sua paisagem não deixa nada a desejar. O cenário é deslumbrante, com uma linda vegetação típica do cerrado e do pantanal.
Os gramados e os canteiros do parque são muito bem cuidados. Pássaros e animais de diversas espécies, como as simpáticas capivaras, tornam o Parque das Nações Indígenas um lugar ideal para descansar, relaxar ou movimentar um pouco.
Dentre os monumentos que você precisa conhecer dentro do parque, o principal é o Monumento ao Índio, uma grande torre de 68 metros de altura. Foi construída para homenagear os grupos indígenas do estado, e se transformou numa espécie de cartão postal do parque.
Outro monumento que homenageia os povos indígenas é a estátua do Cavaleiro Guaicuru, que representa um índio a cavalo. Uma curiosidade é que as seis entradas do parque possuem, cada uma, o nome de uma etnia indígena do estado.
Uma dica importante é: não se esqueça de levar a câmera, e vá preparado para ser fotografado, porque o Parque das Nações Indígenas é o lugar que rende as fotos mais bonitas da cidade. Vale a pena mencionar o belo skyline da cidade que se tem do parque.
De lá, é possível ver os prédios dos bairros adjacentes, que aparecem por trás da vegetação do parque. Ao entardecer, a paisagem fica ainda mais bonita, com o sol se pondo por trás dos edifícios.
A entrada é gratuita. Ônibus – linha 050.
9. Museu das Culturas Dom Bosco
Dentro do Parque das Nações Indígenas, você encontra o Museu das Culturas, o mais importante museu da cidade. Com um grande acervo que se divide entre diversas áreas do conhecimento, como arqueologia, paleontologia e etnologia, esse museu proporciona um verdadeiro mergulho na cultura, na história e na natureza do Mato Grosso do Sul.
Na seção de Mineralogia, é possível conhecer um pouco mais sobre as pedras e os minerais do Mato Grosso do Sul e do Brasil. Na parte de Paleontologia, o destaque são os fósseis, alguns de grande importância, encontrados no estado.
Esses fósseis ajudam a compreender a pré-história da região. Já na seção de Arqueologia, o destaque são objetos fabricados pelos humanos ancestrais, muitos milhares de anos atrás. Dentre esses objetos, os mais importantes são instrumentos de pedra polida e vasos de cerâmica.
No entanto, talvez a parte mais expressiva do museu seja a sua seção de Etnologia. Não por acaso o Museu das Culturas é frequentemente chamado de “Museu do Índio”. Na parte ligada à Etnologia, você vai poder ver milhares de objetos de origem indígena, como adornos, armas e utensílios domésticos, de diversas etnias do centro-oeste brasileiro, como os bororos, os xavantes e os terenas.
Por meio desses objetos, é possível compreender um pouco do universo desses povos indígenas, suas maneiras de ver o mundo, suas crenças e seus hábitos. O acervo etnológico do Museu das Culturas é um dos mais importantes do Brasil.
Com tudo isso, não é surpresa saber que o Museu das Culturas é um dos mais importantes pontos turísticos de Campo Grande. Se você gosta de ciência, ou quer se aprofundar na cultura e história da região, reserve um tempinho para visitar esse lugar.
O museu fica na parte sul do Parque das Nações Indígenas, no fim da Avenida Afonso Pena.
A entrada custa R$ 10. Ônibus – linha 242 (todos os ônibus dessa lista passam na Praça Ary Coelho ou na Avenida Afonso Pena, bem pertinho da praça).
10. Museu de Arte Contemporânea (MARCO)
Na parte norte do Parque das Nações Indígenas fica outro museu, o Museu de Arte Contemporânea, também conhecido pela sigla MARCO. Muito visitado pelos turistas, esse museu é um dos grandes pontos turísticos de Campo Grande.
Conta com exposições temporárias e um acervo fixo. Além disso, funciona também como uma instituição de incentivo à cultura, realizando palestras, cursos e eventos culturais.
Em sua exposição permanente, o museu oferece um verdadeiro panorama da arte do Mato Grosso do Sul, focando nos períodos mais recentes.
Com obras do modernismo e pós-modernismo, de autoria de artistas estaduais, o museu é uma ótima forma de ver como os movimentos artísticos de vanguarda foram incorporados à linguagem artística tradicional da região.
Com obras de alguns dos principais artistas plásticos do estado, como a já citada Lídia Baís e a mais recente Thetis Selingardi, o MARCO é uma visita bem interessante para os amantes da arte.
A entrada é gratuita. Ônibus – linhas 050 e 249.
11. Praça das Araras
Outro ponto importante para você visitar em sua viagem por Campo Grande é a Praça das Araras. Em homenagem a essas aves maravilhosas, um artista da cidade, chamado Clair Ávila, criou para a praça esculturas de araras azuis.
A obra representa três araras pousadas sobre um galho, que se destacam pela vivacidade da cor e pelo tamanho. As araras, que são um símbolo do Mato Grosso do Sul, receberam aqui uma homenagem do tamanho de sua beleza e de sua importância para a biodiversidade pantaneira.
A praça é bem pequena e não conta com muitas atrações além das esculturas. No entanto, vale a pena a visita, pois é considerada um dos principais pontos turísticos de Campo Grande. Se você estiver com as crianças, elas vão adorar.
A Praça das Araras fica a oeste da Praça Ary Coelho, na junção da Rua D.Aquino com a Avenida Duque de Caxias, no bairro Amambaí. Ônibus – linha 052 e 414.
12. Feira Central
Um dos melhores lugares para fazer compras e comer em Campo Grande é a sua Feira Central. Considerada um patrimônio da cidade e um dos mais visitados pontos turísticos de Campo Grande, essa feira conta com diversas bancas que oferecem de tudo um pouco.
Os destaques são as barracas de artesanato, que os turistas adoram e, é claro, as barracas de comida. A Feira Central é um dos principais pontos gastronômicos da cidade. Se você está em Campo Grande e não sabe onde comer, vá para a Feira Central.
Lá, você encontra diversas bancas que oferecem uma boa variedade de pratos. Uma iguaria que você não pode deixar de experimentar é o sobá, um prato japonês que se tornou um dos símbolos da cidade.
O prato consiste em um macarrão especial, com carne e legumes, um pouco parecido com o yakisoba. Faz tanto sucesso em Campo Grande que a cidade conta com diversas sobarias, estabelecimentos especializados nesse prato.
Fora das sobarias, o melhor lugar para comer a iguaria é na Feira Central. A Feira, aliás, é a sede do Festival do Sobá, que acontece anualmente, no mês de agosto. E, do lado de fora do galpão da feira, há uma escultura gigantesca representando um prato de sobá.
Já que eu comecei a falar de gastronomia, não posso deixar de citar também a sopa paraguaia, outro prato bem apreciado na cidade. Apesar do nome, a sopa paraguaia não é uma sopa. Está mais para um bolo ou uma torta, à base de milho, recheado com legumes e temperos variados.
Além desses dois pratos, a Feira oferece ainda diversas outras opções de comida. Vale lembrar que a culinária da região é uma mistura de várias culturas, dentre elas a japonesa e a indígena. Mas na Feira não tem só comida.
As barracas de artesanato também merecem uma visita, já que seus produtos são excelentes lembrancinhas da cidade. Isso sem falar do clima de animação da Feira. O espaço está sempre cheio, sempre num clima de festa.
Se além de comer e comprar você quer sentir um pouquinho do clima da cidade, um pouco de como os moradores se divertem, a Feira Central é imperdível.
Ônibus – linhas 053, 053-1 e 087.
13. Lago do Amor
Dentro do campus da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, na zona sul da cidade, fica o Lago do Amor, um dos pontos turísticos de Campo Grande que você precisa conhecer.
Trata-se de um grande lago, cercado por uma bela vegetação, típica das regiões pantaneiras. Dizem que o lago possui esse nome porque antigamente muitos casais iam até às suas margens para namorar.
Apesar de estar localizado dentro do perímetro urbano de Campo Grande, a poucos minutos ao sul do centro, o Lago do Amor é um verdadeiro oásis de natureza e tranquilidade. Pode-se até mesmo dizer que o Lago do Amor é um pedaço do Pantanal dentro da cidade. É claro que um cenário como esses atrai muita gente.
Além de turistas à procura de belas fotos, o lago também é muito frequentado por moradores locais e estudantes. Muitos vão até lá para praticar exercícios físicos ou simplesmente relaxar.
E, como o nome já indica, o Lago do Amor é um dos pontos mais românticos da cidade, por isso é comum ver casais passeando pela orla. Outros frequentadores, que não podem passar despercebidos, são os não humanos.
Por lá, é comum encontrar animais típicos da região, como jacarés, garças, saracuras e outras aves. Mas talvez as frequentadoras mais tradicionais do lago sejam as capivaras, um dos símbolos da cidade, que passeiam despreocupadamente pela região.
A melhor maneira de chegar até o Lago do Amor é de táxi.
14. Museu José Antônio Pereira
José Antônio Pereira foi um desbravador nascido em Minas Gerais que, por volta de 1870, foi para as terras que hoje são o Mato Grosso do Sul e criou por lá uma fazenda. Depois de alguns anos, ele leva para essa sua fazenda parentes e funcionários que estavam até então em Minas Gerais.
Desse assentamento nasceu uma pequena comunidade, que se tornou uma pequena cidade e, com o tempo, foi se transformando no que hoje é Campo Grande. José Antônio Pereira foi, portanto, o criador de Campo Grande.
No Museu José Antônio Pereira, portanto, você vai conhecer um pouco da história desse desbravador e do surgimento da cidade. A visita é muito interessante pois o museu fica na Fazenda Bálsamo, que pertenceu à família de José Antônio Pereira.
No museu, você vai ver objetos de época, pois alguns dos pertences da família foram conservados. Durante a visita, além de conhecer sobre a história da cidade, você vai ver como era uma casa tradicional do século XIX.
Depois de conhecer os pontos turísticos de Campo Grande, nada melhor que visitar o lugar onde tudo começou. Para quem gosta de história, ou para quem só é curioso, a visita ao Museu José Antônio Pereira vai ser um passeio super agradável.
O clima de roça da fazenda e as belas paisagens das redondezas são uma ótima forma de encerrar um passeio pela cidade. O Museu fica na zona sul da cidade, mais ao sul do Lago do Amor. Como no caso do Lago do Amor, não há ônibus do centro que passe perto.
Por isso, a melhor forma de chegar é de táxi. A entrada é gratuita.
15. Bonito
Um dos principais pontos turísticos do Mato Grosso do Sul e um dos mais procurados destinos de ecoturismo no Brasil é Bonito, uma cidade a aproximadamente 300 quilômetros de distância de Campo Grande.
A cidade é conhecida por seus rios de águas surpreendentemente cristalinas, em que é possível fazer mergulhos e observar a vida aquática. Além de rios e mergulhos, o local conta também com diversas cachoeiras e grutas fantásticas.
Dos passeios em Bonito, talvez o mais famoso seja a Gruta Azul. Considerada um dos lugares mais bonitos da cidade, essa gruta é um cenário que parece de mentira. Entre as rochas brancas da gruta, repleta de estalactites, há um pequeno lago com águas surpreendentemente azuis.
No Rio Baía Bonita fica o Aquário Natural, outra das famosas atrações da região. Esse rio é o lugar perfeito para praticar flutuação com snorkel. O nome Aquário Natural vem do fato das águas desse rio, como de quase todos os rios e lagos de Bonito, serem super cristalinas.
Assim, é possível contemplar os peixes perfeitamente. Outro lugar para a prática do snorkel ou de mergulho é a Lagoa Misteriosa. Trata-se de um pequeno lago, de águas igualmente cristalinas. O nome vem do fato de não se saber a profundidade da lagoa.
Para quem quer um pouco de aventura, o rapel no Abismo de Anhumas é imperdível. Após uma descida de 70 metros, o visitante chega dentro de uma caverna gigantesca, onde há um lago. A entrada na caverna é feita por uma abertura no teto. Por essa abertura, desce um raio de luz que ilumina o lago do abismo. Um cenário indescritível e inesquecível.
Importante ressaltar que esses passeios são sempre feitos com um pequeno grupo de turistas. São passeios muito procurados e disputados. Isso significa que é muito importante reservar com antecedência, junto com as agências de sua escolha. As empresas oferecem diversas opções de passeios, e os preços geralmente não variam muito.
No site de Bonito você encontra uma lista dessas empresas. Basta acessar o site e escolher as empresas e os passeios que mais te agradam e curtir os passeios maravilhosos! Ah sim, para chegar em Bonito a partir de Campo Grande você pode pegar um ônibus da empresa Cruzeiro do Sul, que oferece três horários diários para você escolher.
16. Pantanal
O Pantanal é considerado uma das maiores planícies alagáveis do mundo, e ocupa uma enorme área entre os estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Não é apenas um parque, e sim um bioma próprio.
A cidade sede do Pantanal, digamos assim, é Corumbá, que fica no noroeste do Mato Grosso do Sul, a uns 400 quilômetros de distância.
O Pantanal tem uma divisão de tempo muito bem marcada. Os meses de junho, julho, agosto e setembro são de clima seco, os demais meses do ano constituem o período chuvoso.
Vale lembrar que as duas épocas são interessantes, mas depende de que forma você quer conhecer o Pantanal. Nos meses de seca, o Pantanal parece uma savana, e você percorrê-lo de carro ou fazer caminhadas a pé, no período chuvoso, a região se transforma num enorme charco, e os trajetos precisam ser feitos a barco.
O Pantanal pertence àqueles lugares que mudam drasticamente a cada época do ano. Você vai ver que é um lugar para ir e voltar várias vezes.
Há diversas opções de passeio no Pantanal. Nos períodos secos, as atividades mais interessantes são os passeios de carro pelas estradas da região. Esses passeios são quase um safári, e da estrada é possível ver diversas espécies de animais, como por exemplo os jacarés.
Outra atividade nos períodos de seca é conhecer as fazendas da região, e viver uma experiência estilo vaqueiro. Nos períodos de chuva, uma boa opção é se hospedar num barco-hotel. Isso mesmo, uma espécie de cruzeiro pelos rios do Pantanal.
Quer coisa melhor que acordar com uma vista linda dos rios da região, cercados por árvores e cheios de vida? Dos barcos-hotéis você vai ver uma infinidade de pássaros, de animais aquáticos e paisagens maravilhosas.
Outra opção interessante são as pousadas normais, em terra firme. Essas pousadas são geralmente casas de roça, aconchegantes, e que conservam todo o estilo de vida rural dessa região. Se hospedar numa delas é embarcar de corpo e alma no modo de vida dos habitantes do Pantanal.
Focadas em ecoturismo, essas pousadas oferecem uma série de atividades interessantes, como passeios no campo, observação de pássaros, mergulhos em lagoas e muito mais. Para chegar a Corumbá, há linhas de ônibus saindo de Campo Grande, pela empresa Andorinha.
Uma vez em Corumbá, é relativamente fácil começar seu passeio pelo Pantanal. A cidade vive do turismo, por isso o que não falta por lá são agências que oferecem esses passeios. No site de Corumbá, você encontra uma lista de algumas dessas empresas e seus respectivos meios de contato.
Uma vez contratando uma dessas empresas, sua única preocupação vai ser a de aproveitar ao máximo o seu passeio.
Onde comer em Campo Grande
Entre o Centro e o Parque das Nações Indígenas, fica um bairro chamado Jardim dos Estados, que bem poderia se chamar Jardim dos Restaurantes.
Nessa região você encontra opções italianas, como a Cantina Romana (Rua da Paz, pertinho da Praça Pantaneira) e a Cantina Masseria (Avenida Afonso Pena, nº4311).
Para sobá e outras opções japonesas, procure pela Temakeria Sushi Bar (Rua Marechal Rondon, perto da Praça Pantaneira), o Japa Lounge (Rua Rio Grande do Sul), e o Kobayashi (Rua Euclides da Cunha), todos no Jardim dos Estados e adjacências.
Comida árabe é a especialidade do Yallah (Rua Sete de Setembro, 1885), e bebidas são o forte do Ernesto Café Bar (Rua Manoel Inácio de Souza, 507) e do Território do Vinho (Rua Euclides da Cunha).
Mas, para experimentar a legítima gastronomia regional, a melhor opção é o Fogo Caipira, que não fica no Jardim dos Estados, e sim no Centro (Rua José Antônio, 145).
Para experimentar o famoso tereré eu não preciso indicar estabelecimento nenhum: você o encontra literalmente em qualquer parte da cidade.
Onde ficar em Campo Grande
Booking.comDicas para os viajantes de Campo Grande
Como em todas as cidades, a lista dos pontos turísticos de Campo Grande nunca é completa. E o que não falta por lá são as atrações naturais, que geralmente ficam mais distantes do centro.
Por exemplo, o Parque Estadual do Prosa, que fica anexo ao Parque das Nações Indígenas, é um grande e exuberante bosque. Com paisagens maravilhosas, parece mais com uma mata virgem do que um parque urbano.
Ao norte do Parque do Prosa, fica o Parque Ecológico do Sóter, que também oferece bons momentos de tranquilidade e contemplação. Para os que amam uma aventura na natureza selvagem, mais distante, alguns quilômetros ao norte da cidade, fica o Morro do Ernesto, de onde se tem uma vista deslumbrante da região.
Enfim, seja como for que você prefira curtir a cidade e seus arredores, o certo é que você terá uma boa experiência. Pois, além de uma boa estrutura e boas opções de passeios, Campo Grande possui uma qualidade que é igualmente importante: a receptividade.
Com jeitinho de cidade do interior, mas sem perder os confortos do mundo moderno, a cidade que é símbolo de multiculturalidade está sempre de braços abertos para receber os visitantes.
Planeje sua viagem para Campos Grande
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Parabéns pela lista e a descrição dos pontos turísticos de CG, ficaram perfeitas, a melhor que vi até hoje!
Muito obrigado pelo reconhecimento! Campo Grande tem tanto a oferecer e fico feliz que tenha gostado da seleção. Já tem um próximo ponto turístico da cidade na sua lista?