Ao se falar em turismo, a região norte do país muitas vezes fica esquecida injustamente. Quer apostar? Segue abaixo os 23 pontos turísticos de Belém mais interessantes, para provar que essa cidade tem tudo o que é necessário para ser um dos grandes destinos do Brasil.
Eis que, no meio da Floresta Amazônica, surge uma metrópole.
Repleta de cultura, de arquitetura histórica, de boa gastronomia e de atrações culturais, a Metrópole da Amazônia, como Belém é conhecida, é uma das cidades mais incríveis e mais desconhecidas do Brasil.
Belém não está entre as cidades mais visitadas do Brasil, ainda que, eu posso garantir, esteja entre as mais legais. Se Belém está no meio da Amazônia, é claro que uma de suas grandes atrações são as paisagens naturais.
De fato, são muitos os parques e áreas florestais na cidade, tanto dentro de seu perímetro urbano, quanto em seus arredores.
Banhada pelo Rio Guamá e Baía de Guajará, a cidade conta com aproximadamente 40 ilhas, repletas de belezas naturais.
Visitar Belém é, além de visitar uma metrópole, visitar a floresta. Outra coisa que se destaca em Belém é a história. Durante o ciclo da borracha, a cidade cresceu e se enriqueceu, tornando-se um dos grandes pólos culturais e arquitetônicos do norte do Brasil.
Essa parte de sua história está eternizada nos grandes palácios, nos museus, nas casas antigas do centro histórico e em suas igrejas maravilhosas.
Por fim, Belém é um grande polo gastronômico. A fama da culinária paraense já atravessou as fronteiras do estado e até mesmo do país. A Amazônia é uma fonte infinita de alimentos, muitos deles desconhecidos nas outras regiões.
Esses ingredientes exóticos, de sabores tão variados, são a matéria prima dos famosos restaurantes da cidade. Abaixo, falo bastante sobre a gastronomia da cidade, porque Belém é definitivamente uma cidade que nos conquista pelo estômago.
Então, continue lendo o texto para descobrir os pontos turísticos de Belém que não podem ficar de fora de sua viagem. Tenho certeza que você vai adorar!
1. Mercado Ver-o-Peso

Considerado o mais importante de todos os pontos turísticos de Belém, o Mercado Ver-o-Peso é não só o maior mercado do Brasil, mas também um patrimônio cultural da cidade.
É a síntese da cultura paraense, dos saberes e das tradições locais, das crenças e das riquezas amazônicas.
Nunca, nunquinha, jamais, vá a Belém sem visitar o Ver-o-Peso! Ele é um daqueles lugares que, se você não for, praticamente vai perder sua viagem.
Com uma mistura incrível de produtos exóticos, de cores, aromas e iguarias, esse mercado é nada menos que a alma da cidade. O mercado consiste em áreas fechadas e uma ampla feira ao ar livre.
Os galpões fechados, como o Mercado de Peixe e o Mercado de Carne, foram construídos, em sua forma atual, na virada do século 19 para o 20. Mas o Ver-o-Peso tem uma história ainda mais antiga.
Para você ter uma ideia, esse mercado foi criado em 1625! Naquela época, o porto de Belém era por onde escoavam os produtos amazônicos, que embarcavam em navios e ganhavam o mundo.
No local onde hoje é o mercado, funcionava uma espécie de alfândega do governo de Portugal, onde os produtos que seriam exportados eram pesados.
A partir do peso, calculava-se o valor dos impostos. Essa é o origem do nome Ver-o-Peso. Com o tempo, ao redor da alfândega foram aparecendo vendedores, e aos poucos o mercado cresceu. E cresceu demais.
Hoje, o mundo de mercadorias é separado em setores. Por exemplo, há o setor das barracas de comida, onde se encontra pratos típicos da região, com ingredientes exóticos, por um preço super acessível.
Há as seções de peixe e de carne, que funcionam nas partes fechadas. Há também uma enorme parte dedicada a frutas e vegetais da região, além da estrela do mercado: a castanha-do-pará.
Nessa seção você vai encontrar frutas, vegetais e especiarias que você nunca viu na vida. Não deixe de experimentar o açaí (natural, sem açúcar), o biribá, o abricó, a pupunha, o taperebá.
Os nomes são estranhos, mas vai por mim, os sabores são deliciosos! Além de comida, por aqui você vai encontrar também outros produtos. Uma seção muito visitada é a do artesanato.
As obras de cerâmica produzidas pelos tapajós e pelos marajós, povos indígenas amazônicos, são um dos destaques do artesanato do Ver-o-Peso. E, por fim, se você estiver precisando de uma ajudinha do além, há uma pequena seção de ervas e de benzedeiras.
Nessa parte, o que não falta são poções do amor, essências para chamar dinheiro, ervas para milagres variados. Há quem jura de pé junto que funciona de verdade. Por via das dúvidas, não custa nada levar algumas, não é mesmo?
Com tudo isso e muito mais, o Ver-o-Peso é a grande galeria dos produtos amazônicos. Por aqui, além de turistas e moradores normais, circulam chefs de cozinha, de várias partes do Brasil e até do exterior, que estão em busca de novos sabores para seus pratos.
E é aqui que é possível sentir o que Belém tem de única. O ritmo da cidade, a irreverência dos seus moradores e o movimento caótico, que são características da cidade, podem ser vistas aqui em todo o seu esplendor.
Se a princípio tudo parece muito diferente, em pouco tempo você vai se acostumar e já vai estar se sentindo um legítimo belenense.
2. Estação das Docas

Belém teve uma sacada genial para incentivar o turismo. Transformou o antigo porto da cidade, que estava praticamente arruinado, em um grande atrativo turístico. A Estação das Docas, que abriu em 2000, é um grande complexo cultural e gastronômico.
Ocupa os três galpões do antigo porto, às margens da Baía de Guajará, e apostou num visual super despojado e alternativo. Basicamente, as rústicas estruturas dos galpões foram mantidas, e até mesmo algumas máquinas, como os guindastes, permaneceram por lá.
O resultado? Um ambiente bem old school, onde a rusticidade da estrutura é um charme a mais. O ambiente é super descolado, sem deixar de oferecer o máximo conforto.
A primeira coisa que você deve fazer na Estação das Docas é tomar um sorvete na Cairu, uma sorveteria que já se tornou um símbolo cultural da cidade. Aprovada por 10 a cada 10 moradores, a Cairu é ponto obrigatório para todos os turistas.
Com sorvetes de sabores exóticos, feitos de ingredientes tipicamente amazônicos, a Cairu abre as portas para um novo mundo de sabores. A sorveteria conta com mais de dez lojas espalhadas pela cidade, uma delas na Estação das Docas.
Vai por mim: para se refrescar no calor de 30ºC que com certeza estará fazendo, nada melhor que tomar um sorvete da Cairu na área externa das Docas, enquanto curte a linda paisagem da Baía de Guajará.
Outra atração muito famosa daqui é o restaurante Lá em Casa, um dos mais famosos da cidade. O Lá em Casa utiliza ingredientes amazônicos e métodos tradicionais para criar pratos elaborados e super deliciosos.
O carro chefe do restaurante é o Tacacá, uma espécie de sopa de origem indígena, à base de um sumo de mandioca, chamado tucupi, camarão seco e outras especiarias regionais. Depois de um jantar desses, nada melhor que aproveitar um pouco a noite paraense.
A vida noturna da Estação das Docas é bastante animada. Há dois bares por aqui, que oferecem um menu de cervejas artesanais variadas: o Bar Marujos e o famosíssimo Amazon Beer. Esse último vende exóticas cervejas de fabricação própria.
Pensa que conhece tudo sobre cervejas? Pois prepare-se para saber que nada sabe, ao ver por aqui cervejas feitas de ingredientes como cumaru, açaí e bacuri.
Além de tudo isso, a Estação das Docas conta com espetáculos artísticos, apresentações musicais e diversos outros estabelecimentos, que vendem um pouco de tudo, de artesanato a roupas.
Também é daqui que saem barcos turísticos, que fazem um passeio pela baía. Dinâmica e repleta de opções, moderna e super movimentada, a Estação das Docas é um dos mais completos pontos turísticos de Belém, ,
3. Igreja das Mercês

Pertinho da Estação das Docas, no centro histórico da cidade, fica a Igreja das Mercês. Considerada um dos monumentos históricos mais importantes de Belém, essa igreja foi construída em 1753, por Antonio Landi, um arquiteto italiano que veio para o Pará e projetou uma série de construções na região.
Segue o estilo típico das igrejas italianas da época, se destacando pelo grande tamanho e pela fechada majestosa. O interior possui uma decoração simples, mas muito bonita, com pinturas, esculturas e entalhes em madeira.
Tanto a igreja quanto o Convento das Mercês, construído bem ao lado, tiveram uma história bastante turbulenta. Foram abandonados por um tempo, danificados por incêndios e por revoltas populares.
Felizmente, os estragos não foram significativos, e hoje a igreja se conserva tão imponente quanto no século XVIII. Vale a pena também mencionar a praça que fica em frente, chamada de Praça das Mercês.
Além da igreja e do convento, essa praça reúne algumas outras construções históricas, formando um conjunto arquitetônico muito bonito.
Entrada gratuita.
4. Forte do Presépio

No início de tudo, Belém era conhecida como Feliz Lusitânia. Nesse remoto tempo, a cidade se resumia a umas poucas casas às margens da Baía de Guajará, e a algumas construções administrativas.
Esse patrimônio arquitetônico pode ser visto no centro histórico da cidade, principalmente numa região muito importante: o Complexo Feliz Lusitânia, que reúne as principais construções desse período. Dessas, uma das mais interessantes é o Forte do Presépio.
Construído nos primeiros anos do século XVII, o Forte do Presépio serviu para proteger a cidade recém nascida. A Amazônia desde sempre foi uma região disputada, e não foram poucas as tentativas de outros povos, além dos portugueses, invadirem ela.
Essa região, especialmente o Forte do Presépio, foi palco de muitos confrontos. Daqui, os portugueses travaram batalhas com holandeses, franceses, ingleses e, também, com os índios que habitavam a região na época.
Localizado bem às margens da Baía de Guajará, o Forte do Presépio é um dos mais bonitos, mais importantes e mais visitados pontos turísticos de Belém. Oferece vistas incríveis da cidade.
No interior, você vai encontrar diversos objetos dos séculos anteriores, como canhões, armas e munições. No local também há uma exposição de artesanato regional.
A entrada custa R$ 4.
5. Casa das Onze Janelas

Ao lado do Forte do Presépio fica a Casa das Onze Janelas, uma das mais belas construções civis da cidade. Erguida no século XVIII para servir de residência a um rico latifundiário da região, esse elegante casarão possui a característica de ter, em sua fachada, onze janelas em cada um dos dois andares.
Ao longo de sua história, a Casa das Onze Janelas já serviu para várias funções. A princípio, foi uma residência, tendo logo depois funcionado como um hospital. Atualmente, é um importante espaço cultural, expondo diversos trabalhos de arte contemporânea.
Algumas pinturas de grande importância para a arte brasileira podem ser conferidas aqui, além de exposições de fotografias e de outros tipos de arte.
A entrada é gratuita.
6. Museu de Arte Sacra

A Igreja de Santo Alexandre foi construída no século XVIII, para ser a sede da Companhia de Jesus, cujos missionários, chamados de jesuítas, vieram para o Brasil na tentativa de converter os índios. Ao lado da igreja, foi construído um colégio, que hoje funciona como o Museu de Arte Sacra.
Tanto a fachada quanto o interior da Igreja de Santo Alexandre são lindos, e merecem uma visita. Mas o que mais atrai os turistas para essa construção é o Museu de Arte Sacra, um dos mais famosos pontos turísticos de Belém.
No museu, está exposto um rico acervo de objetos religiosos, que pertenceram à Igreja de Santo Alexandre ou vindos de outros lugares. A parte mais significativa do museu é a coleção de estátuas de santos, que reúne dezenas de esculturas centenárias.
Muito interessantes também são as pinturas sacras, que formam outra parte do museu. Além disso, há um conjunto de objetos litúrgicos, peças decorativas e itens preciosos, tudo relacionado com os primeiros séculos da igreja católica no norte do Brasil.
A entrada é gratuita.
7. Museu do Círio
O Círio de Nazaré é o maior evento de Belém e uma das maiores festas religiosas do mundo. Considerado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, o Círio reúne anualmente milhões de fiéis para homenagear Nossa Senhora de Nazaré.
As duas igrejas que sediam esse evento são a Catedral Metropolitana e a Basílica de Nazaré. Essa festividade é tão importante que na cidade há até mesmo um museu totalmente dedicado a ela.
O Museu do Círio, que fica bem pertinho do Museu de Arte Sacra, é um dos pontos turísticos de Belém mais tradicionais. O museu documenta toda a história do Círio, desde seu início, em 1793, até os dias de hoje, por meio de fotografias, documentos e relíquias.
O Museu do Círio é uma verdadeira homenagem a uma das mais tradicionais manifestações culturais e religiosas do Brasil, e sem dúvida merece uma visita.
A entrada custa R$ 4.
8. Catedral Metropolitana

Ainda no Complexo Feliz Lusitânia fica a Catedral Metropolitana, uma das igrejas católicas mais importantes da cidade. Construída no século XVIII, no lugar onde havia uma pequena igreja, essa majestosa catedral possui características da arquitetura renascentista italiana.
Foi desenhada pelo arquiteto Antonio Landi. Sua fachada é toda branca, com poucos detalhes, o que lhe confere uma aparência de serenidade. No interior, a simplicidade dá lugar à uma rica decoração. Um dos destaques são os afrescos que cobrem o teto e algumas paredes. As esculturas e a decoração também chamam a atenção.
Simples por fora e majestosa por dentro, a catedral de Belém é presença obrigatória entre os pontos turísticos de Belém mais tradicionais.
A Catedral Metropolitana também é famosa por ser um dos principais palcos do Círio de Nazaré. A procissão do Círio sai daqui e vai até a Basílica de Nazaré, conduzindo a famosa estátua.
Entrada gratuita.
9. Museu do Estado do Pará

Esse museu conta com um acervo rico e bastante completo, que conta toda a história do estado, de sua formação, até os dias de hoje. Com exposições de móveis, pinturas, documentos, obras de arte e outras relíquias, esse museu registra os diferentes aspectos da história do Pará, passando por sua política, sua cultura e sua arte.
Dentre os períodos que ele abrange, talvez o mais bem documentado seja o período colonial. O Museu do Estado do Pará localiza-se no Palácio Lauro Sodré, no complexo Feliz Lusitânia.
Esse palácio foi construído no século XVIII, em estilo neoclássico. Como a Igreja das Mercês e a Catedral Metropolitana, foi projetado pelo importante arquiteto italiano Antônio Landi.
Entrada gratuita.
10. Museu de Arte de Belém
Pertinho do anterior, está o Museu de Arte de Belém. Fica no Palácio Antônio Lemos, construído no fim do século XIX. O palácio, por si só, já é uma obra de arte, considerado um dos principais monumentos de Feliz Lusitânia.
No interior do palácio fica o importante acervo do Museu de Arte de Belém, composto por mais de mil obras. São pinturas, esculturas, objetos de decoração e móveis, que expressam todo o bom gosto do auge do Ciclo da Borracha, o período de maior desenvolvimento e riqueza de Belém.
O que mais se destaca no acervo é a coleção de pinturas, que reúne obras importantes de grandes nomes da arte brasileira e, também, europeia. Dessas pinturas, várias retratam a cidade de Belém nos séculos passados.
Entrada gratuita.
11. Mangal das Garças

Pequena amostra grátis da Amazônia, o Parque Mangal das Garças fica bem no centro histórico, a apenas alguns minutos do complexo Feliz Lusitânia, às margens do Rio Guamá. É um dos mais visitados pontos turísticos de Belém, e não por acaso.
Possui diversas atrações interessantes e um cenário maravilhoso. Ambiente tranquilo e paradisíaco, apesar do número de turistas, o Mangal é o lugar perfeito para dar aquela fugida do movimento do centro de Belém. A principal atração do parque, como o nome já indica, são as garças.
Ao longo de sua extensão, diversas garças passeiam livres e despreocupadas. É uma alegria ver, ainda que de longe, essas lindas aves, andando despreocupadamente pelo lindo cenário do Mangal. Dentre as várias outras atrações, posso citar o Farol de Belém, que fica às margens do rio Guamá e oferece vistas lindas, e o Borboletário, onde você poderá conferir as mais diversas espécies de borboletas.
Se der fome, o parque reserva uma grande atração gastronômica: o Manjar das Garças, um dos mais célebres restaurantes da capital paraense.
A entrada no Mangal das Garças é gratuita. A entrada no farol e no borboletário custa R$ 5 cada.
12. Complexo Ver-o-Rio
Na mesma pegada da Estação das Docas, o Complexo Ver-o-Rio é um ponto turístico voltado para a maravilhosa vista do Rio Guamá. É uma enorme praça, nas margens do rio, que conta com uma série de atrações, como quiosques, restaurantes e bares.
O Ver-o-Rio, apesar de não ser tão badalado quanto a Estação das Docas, recebe um bom número de visitantes, e está sempre num clima de alegria e descontração. O melhor horário para visitar o complexo é de tardinha.
O pôr do sol daqui é um dos mais bonitos da cidade.
13. Theatro da Paz

No século XIX, Belém viveu um período de crescimento econômico, gerado, principalmente, pela extração de borracha. Nesse período, surgiram algumas construções públicas que expressam toda a riqueza da cidade na época.
Um dos mais famosos prédios desse período é o Theatro da Paz, um dos mais bonitos pontos turísticos de Belém. O Theatro foi construído em 1878, inspirado nas grandes casas de espetáculos francesas.
É considerado um dos maiores e mais sofisticados teatros do Brasil, tendo em sua composição diversos materiais trazidos da Europa, como lustres, espelhos, mármore e outras pedras nobres. O auditório principal, com capacidade para quase mil pessoas, é a sua parte mais significativa.
A impressionante pintura do teto representa deuses da mitologia grega. As grades dos mezaninos são todas recobertas com ouro. O metal precioso também decora várias outras partes do teatro, fazendo do Theatro da Paz um dos edifícios mais luxuosos da capital paraense.
A entrada custa R$ 6.
14. Praça Batista Campos

Com uma história centenária, a Praça Batista Campos é um dos pontos turísticos de Belém mais interessantes. Possui uma área de 3 mil metros quadrados, toda coberta por uma densa vegetação.
Por causa da grandeza das árvores e dos laguinhos, a Praça Batista Campos é um dos lugares mais refrescantes da cidade. Ideal para fugir do calor e do movimento do centro da cidade.
Com diversas espécies de árvores nativas, é um espaço muito bonito, que rende fotos incríveis. Conta com coretos, pontes, chafarizes e algumas outras atrações.
Apesar de não ser um lugar muito visitado em Belém por turistas, essa praça é uma das mais queridas pelos moradores da cidade.
15. Espaço São José Liberto

O prédio onde fica o Espaço São José Liberto foi construído no século XVIII para ser um convento. Depois, ao longo do tempo, teve várias funções: hospital, prisão, quartel, depósito.
Atualmente, é um monte de coisa ao mesmo tempo: uma espécie de centro cultural, que reúne lojinhas de jóias, um museu sobre o assunto, um teatro e algumas coisinhas mais.
O Espaço São José Liberto foi inaugurado em 2002. Desde então, sedia diversas atrações interessantes. A parte de joalheria é incrível, e exibe uma grande variedade de pedras e de jóias diferentes. Há também uma seção de artesanato, com o que há de melhor nos trabalhos manuais do estado.
Aqui se destacam as maravilhosas cerâmicas tapajônicas e marajoara, de origem indígena. No Espaço também fica o Museu de Gemas do Pará (R$ 6), um interessante museu de mineralogia, cujo acervo conta com pedras, fósseis e objetos arqueológicos.
Por fim, o espaço sedia ainda eventos culturais, como apresentações musicais e peças de teatro. Reunindo o que a cidade tem de mais interessante, o Espaço São José Liberto é um dos pontos turísticos de Belém mais indicados.
Se você está interessado em fazer compras, então, a visita é obrigatória.
16. Basílica de Nossa Senhora de Nazaré

A Basílica de Nazaré é provavelmente a igreja católica mais importante de Belém. Fica no lugar onde, no século XVIII, um morador encontrou uma estátua de Nossa Senhora de Nazaré que, diz a tradição, possui poderes milagrosos.
Neste lugar, foi imediatamente construída uma pequena igreja. Em 1909, essa primeira igreja deu lugar ao Santuário de Nazaré. Essa igreja, construída em estilo neoclássico, é uma das mais bonitas do norte do Brasil.
O autor do projeto foi um arquiteto italiano que, ironicamente, nunca veio ao Brasil. Seu traçado foi inspirado nas igrejas italianas do renascimento, e em seu interior há diversos materiais vindos da Itália, como o mármore.
A nave principal é muito bonita, repleta de colunas colossais. O teto e as paredes são decorados com mosaicos que representam cenas sacras e imagens de Nossa Senhora de Nazaré.
A Basílica é muito famosa por ser o palco principal do Círio de Nazaré, um dos maiores eventos religiosos do mundo. O Círio acontece em outubro, e reúne milhões de fiéis.
Para homenagear a estátua de Nossa Senhora de Nazaré, no segundo domingo de outubro uma multidão de fiéis fez uma grande procissão, da Catedral Metropolitana até a Basílica, levando a imagem sagrada.
Essa é a maior procissão do catolicismo, e sua história remonta a 1793. A Basílica de Nazaré é o principal ponto de devoção dos paraenses. Faz parte da cultura dos moradores da cidade, um povo profundamente religioso.
Além disso, a visita vale a pena pela beleza arquitetônica da basílica. Por isso, ela é sem dúvida um dos pontos turísticos de Belém mais simbólicos, que não podem ficar de fora do seu roteiro.
A entrada é gratuita.
17. Museu Emílio Goeldi

O Museu Emílio Goeldi é o mais antigo da cidade, tendo sido fundado ainda no século XIX. Além de museu, funciona como centro de pesquisa sobre a flora e a fauna da Amazônia, sendo considerado uma das principais instituições do mundo em botânica tropical.
Desde sua fundação, ainda com o nome de Museu Paraense, é considerado um dos principais centros de pesquisa da região norte do Brasil. É, ainda, um dos mais visitados pontos turísticos de Belém, atraindo uma multidão de turistas.
A parte mais interessante desse museu é o Parque Zoobotânico. É surpreendente que um espaço como esse fique em pleno perímetro urbano de Belém, não muito longe do centro.
Do movimento e do barulho urbanos aqui não tem nem vestígios: o parque do Museu Goeldi é um enorme espaço arborizado, um verdadeiro reduto de floresta tropical, que conta com centenas de espécies de árvores e centenas de espécies de animais.
No lago, há as clássicas vitórias régias, que formam um cenário deslumbrante. Aqui, o silêncio só é interrompido pelo som da água e pelo canto dos pássaros.
Além do parque zoobotânico, no Museu Goeldi há um espaço para exposições artísticas e ambientais. Esse museu é um daqueles lugares que você não pode deixar de ir.
Considerado um dos cartões postais de Belém e um dos lugares mais bonitos da cidade, é perfeito para descansar um pouco, e fugir do movimento da cidade.
A entrada custa R$3. Ônibus – linhas 548 e 755.
18. Parque da Residência

Perto do Museu Goeldi fica outro lugar bem legal para curtir alguns momentos de descanso. O Parque da Residência é composto por uma grande mansão centenária, que já foi residência dos governadores, e um lindo jardim.
No amplo espaço que cerca o casarão, você poderá desfrutar de gramados verdíssimos, ideais para sentar um pouco e relaxar. Além da beleza e da tranquilidade, o Parque da Residência oferece algumas atrações bem interessantes. Dentre elas, há um restaurante, um orquidário e um teatro ao ar livre.
Há também a Estação Gasômetro, um teatro fechado, que começou a funcionar em 1997, numa linda construção de ferro e vidro que pertencia a uma empresa de gás.
Aliando cultura e natureza, o Parque da Residência é um dos pontos turísticos de Belém que, ainda que não sejam dos mais famosos, certamente valem uma visita.
A entrada é gratuita. Ônibus – linhas 548 e 755.
19. Bosque Rodrigues Alves

Outro reduto da Floresta Amazônica dentro da cidade, o Bosque Rodrigues Alves também merece uma visita. Ainda que não seja tão visitado quanto o Mangal das Garças ou o Museu Goeldi, é tão bonito quanto e ainda mais relaxante.
Diferente dos outros dois parques, por aqui o número de turistas é bem menor, o que transforma o Bosque Rodrigues Alves num dos pontos turísticos de Belém mais paradisíacos.
O bosque é uma grande área verde retangular, encravado no meio do elegante bairro Marco. Nesse espaço, estão milhares de árvores, de várias espécies diferentes, todas de origem amazônica. Muitos animais amazônicos também vivem por aqui.
Ao visitar o bosque, você vai conhecer um pouco mais da riqueza e da beleza da Amazônia. Com cenários maravilhosos, lagos, trilhas entre as árvores e algumas construções que lembram castelos medievais, o Bosque Rodrigues Alves é um lugar cinematográfico.
Ônibus – linhas 634 e 758.
20. Parque do Utinga
Também conhecido como Parque Camilo Viana, esse é o maior parque da cidade. Trata-se de uma grande área de proteção ambiental, que tem o intuito de preservar ecossistemas típicos da região.
Esse parque é um grande refúgio, onde os moradores e os turistas podem curtir momentos de tranquilidade e contato com a natureza, a poucos quilômetros do centro da cidade.
O Parque do Utinga conta com uma boa oferta de serviços turísticos e um bom número de atrações. É possível fazer longas caminhadas nas trilhas, ou praticar outros exercícios, como ciclismo e corrida. Nos lagos do parque, há a oferta de esportes aquáticos, como stand up paddle e remo.
Se Belém é a Metrópole da Amazônia, uma das coisas que você não pode perder na cidade é o turismo ecológico. E, para isso, o Parque do Utinga, bem como as ilhas da cidade (que veremos adiante) é um dos melhores lugares. O parque fica a leste do centro histórico.
Para chegar até ele, você pode pegar o ônibus 758, que sai do Mercado Ver-o-Peso.
A entrada é gratuita, mas algumas atividades será necessário pagar.
21. Ilha de Combu

Belém tem dezenas de ilhas. Geralmente, essas ilhas são quase inabitadas, ou abrigam pequenos povoados, constituindo a parte “rural” do município. Claro, uma ilha amazônica é sempre interessante.
No entanto, como não é possível visitar todas, pe preciso escolher as que são mais interessantes. E uma das mais legais, sem sombra de dúvida, é a Ilha de Combu.
É quase inacreditável que, bastando uns poucos minutos de travessia do rio, deixa-se a movimentada Belém e se vai parar num lugar totalmente diferente da cidade. Aliás, totalmente diferente de tudo o que você já viu.
Depois de menos de 20 minutos de barco, você vai atracar no meio da selva. A ilha é um pedaço da floresta amazônica, um pedaço quase selvagem, aliás. E é um lugar lindo.
O charme de Combu reside nas casinhas e nas palafitas, que ficam às margens do rio ou dos igarapés, no meio das gigantescas árvores amazônicas. O cenário é idílico e totalmente exótico. Você vai se sentir num filme, e nem o número de turistas consegue romper o clima paradisíaco e deslocado do mundo que é o grande trunfo da Ilha de Combu.
A culinária e a fama gastronômica de Belém não se restringem apenas à terra firme não. Se alastraram pelas ilhas, pelos rios e pelos igarapés. Muitas dessas palafitas às margens dos rios são restaurantes.
E alguns deles são bem famosos, como o Saldosa Maloca, o Portas Abertas, o Chalé da Ilha e a Barraca do Careca. Não deixe também de experimentar os chocolates de Dona Nena, na Barraca Filha do Combu, que são orgânicos, deliciosos e super famosos.
Come-se muito bem na ilha, como dá para perceber. Mas os restaurantes da Ilha de Combu tem um segredinho, um tempero especial que faz tudo ficar ainda mais gostoso: a vista. Comer os pratos deliciosos do Pará com vista para o rio e para a floresta não tem preço.
Uma outra novidade sobre a ilha é o Street River, uma galeria de arte a céu aberto. Nas paredes das casas dos ribeirinhos, um grupo de artistas pintou obras de arte que refletem o estilo de vida na região.
Ao passear de barco pelo rio, você vai ver, de um lado e do outro, os coloridos grafites desses artistas. O Street River ficou famoso por ser a primeira galeria de arte a céu aberto da Amazônia. Incrível, não? Um ótimo exemplo de arte urbana… em plena floresta!
Por menos de R$ 10 você faz a travessia do rio e pode fazer um passeio pela ilha.
Só lembrando que o deslocamento na ilha se dá todo por meios fluviais, então você vai andar de barco até não poder mais. Os barcos que vão te levar à essa deliciosa expedição amazônica saem da Praça Princesa Isabel, na região sul da cidade.
E para chegar na Praça Princesa Isabel, você pega o ônibus 113, que passa no centro histórico.
22. Ilha do Mosqueiro

Outra ilha imperdível em Belém é a Ilha do Mosqueiro. Nesta, o destaque principal são as praias de água doce. Como a região central de Belém não possui praias, a Ilha do Mosqueiro é uma das opções mais procuradas para quem quer se refrescar e curtir um bom banho de rio.
A praia do Paraíso é uma das mais procuradas. Com águas calmas, é convidativa para um mergulho. Possui uma faixa de areia muito bonita e bem tranquila, com poucos visitantes.
Nas proximidades, há uma boa variedade de bares e restaurantes. Se você quer movimento, a Praia do Chapéu Virado é o lugar perfeito. Nos fins de semana chega a ficar bem cheia, tanto de moradores quanto de turistas.
Outra praia famosa da ilha, a Praia de Marahu é bem mais tranquila, ideal para quem quer curtir alguns momentos de relaxamento. Além dessas, há diversas outras praias na ilha.
Tudo isso no meio de uma vegetação incrível e quase intocada, com algumas vilas de ribeirinhos que vai fazer você sentir que voltou no tempo. A ilha do Mosqueiro fica ao norte de Belém, bem pertinho do arquipélago.
É possível chegar até ela de ônibus (linhas 966 e 970).
23. Ilha de Cotijuba

Por fim, outra boa atração é a ilha de Cotijuba. O trajeto do continente até ela, de barco, dura pouco mais de meia hora. Sua principal atração são as praias de água doce, algumas das quais estão entre as mais visitadas de Belém.
A mais famosa de todas é a Praia do Farol. Nos fins de semana, recebe um grande número de banhistas. Conta com restaurantes e outras comodidades, sendo a praia com maior infraestrutura da ilha.
Outra praia famosa é a Praia do Amor, que fica bem perto da anterior. Essa, no entanto, é bem mais tranquila. Para quem quer curtir um bom banho de rio num ambiente quase privativo, pode ir direto para a Praia do Amor.
E, quem quer uma praia quase deserta, quase selvagem, deve procurar a Praia Vai Quem Quer. Localizada na parte norte da ilha, essa praia é distante de tudo e, por isso, muito pouco movimentada. É a maior praia da ilha, e oferece paisagens rústicas, quase intocadas e, acima de tudo, lindas.
O barco para a Ilha de Cotijuba sai do porto de Icoaraci, um distrito de Belém, ao norte do centro. Para ir do centro de Belém até Icoaraci, você deve pegar o ônibus 889, que passa perto da Estação das Docas.
Na Ilha de Cotijuba, o transporte é feito por um veículo peculiar, uma espécie de charrete motorizada. Esses veículos podem ser encontrados perto das ruínas do Presídio, onde param os barcos vindos de Icoaraci.
Onde ficar em Belém
Booking.comDicas para os viajantes de Belém
Belém é um grande polo gastronômico, com pratos tradicionais cuja fama já se espalhou pelo mundo. Sendo assim, não é surpresa a cidade ter inúmeros restaurantes ótimos. A concorrência é tão grande que, se um restaurante for ruim, não dura muito.
Pode entrar sem medo, pois quase todos os restaurantes são muito bons. Mas, é claro, há os melhores. Além dos já citados acima, eu posso indicar alguns outros.
Um dos principais centros gastronômicos da cidade é o bairro Marco, onde fica o Bosque Rodrigues Alves.
Nesse bairro, procure o luxuoso Remanso do Bosque, um dos restaurantes mais famosos de Belém, com pratos que aliam sofisticação e ingredientes tradicionais que fica na Travessa Perebebeui, 2350.
O Remanso do Peixe, dos mesmos donos do anterior localiza na Rua Celso Malcher, 64, agora se você está quer comer pratos típicos não só do Pará, mas também do Nordeste, eu indico o Carne de Sol Picuí, que fica na Travessa Mauriti, 2170.
O Tacacá do Renato, uma espécie de trailer, com mesas na calçada que, apesar da simplicidade, serve um dos melhores tacacás de Belém, você encontra ele na Avenida Duque de Caxias.
No resto da cidade, destacam-se o Restaurante Ver-o-Açaí, na Rua Antônio Barreto, 957, ao norte do Museu Goeldi, o Govinda Vegetariano, que apresenta versões vegetarianas e veganas de alguns pratos paraenses, na Praça Batista Campos.
O Buiagu, com um menu refinado e um ambiente super sofisticado, na Rua Doutor Assis, 834, perto do Mangal das Garças, e o Tacacá da Dona Maria, na Avenida Nossa Senhora de Nazaré, 902, perto do Museu Goeldi, com um tacacá que só pode ser comparado com o do Renato.
Como você deve ter notado, muitos pontos turísticos de Belém são gratuitos, e os que são pagos são muito baratos. Isso demonstra um aspecto da cidade: Belém é uma cidade relativamente barata.
Além disso, outra praticidade é que os pontos turísticos da cidade são próximos um do outro, sendo fácil percorrê-los a pé. Quando necessário, indiquei o tipo de transporte necessário.
E por falar em transporte, uma atividade imperdível é fazer um passeio de barco pelo Rio Guamá e pela Baía de Guajará, não apenas para alcançar as ilhas citadas acima, mas também para conhecer outras partes da região.
Com certeza você não vai se arrepender, pois Belém é uma cidade incrível, surpreendente, exótica e inesquecível.
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Finalmente após um turbilhão de informações vou te dar a última dica: Em viagem, tempo é dinheiro. Para economizar seu tempo, agrupei todos os sites que sempre utilizo em minhas viagens.
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